Sandra
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Máquina de escrever para computador
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Sandra Cristina Ramos: Tablets no lugar de livros
Sandra Cristina Ramos: Tablets no lugar de livros: Ministro Mercadante defende tablets no lugar de livros para material didático “A inclusão digital é o futuro. O futuro não vai ser o livro,...
Tablets no lugar de livros
Ministro Mercadante defende tablets no lugar de livros para material didático
“A inclusão digital é o futuro. O futuro não vai ser o livro, vai ser o tablet. As crianças vão ler os livros digitais. Com isso, elas vão poder ter uma biblioteca sem limites e fazer pesquisas em todas as principais bibliotecas do mundo”, comentou Mercadante, em entrevista coletiva, após cerimônia de lançamento do Cinturão Digital do Ceará (CDC)..
(Link) do Ministro Mercadante
“A inclusão digital é o futuro. O futuro não vai ser o livro, vai ser o tablet. As crianças vão ler os livros digitais. Com isso, elas vão poder ter uma biblioteca sem limites e fazer pesquisas em todas as principais bibliotecas do mundo”, comentou Mercadante, em entrevista coletiva, após cerimônia de lançamento do Cinturão Digital do Ceará (CDC)..
(Link) do Ministro Mercadante
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Sandra Cristina Ramos: Os pobres valores que o vestibular ensina
Sandra Cristina Ramos: Os pobres valores que o vestibular ensina: Por Alessandro Martins – Livros e Afins A minha amiga Isadora presta vestibular como treineira na Universidade Federal do Paraná: como ain...
Os pobres valores que o vestibular ensina
Por Alessandro Martins – Livros e Afins
A minha amiga Isadora presta vestibular como treineira na Universidade Federal do Paraná: como ainda não concluiu o ensino médio, faz o vestibular só para treinar, sem o risco de roubar, ainda que temporariamente, a vaga de alguém.
Na hora da prova, percebeu que só tinha caneta azul. E, para preencher o gabarito, era exigida tinta preta. Antes do início do exame, pediu às pessoas em torno uma, emprestada. Embora muitas delas tivessem canetas extras, apenas um se manifestou.
- Você é treineira? – perguntou o rapaz.
- Sou.
- Então tome. Se você fosse concorrente, eu não emprestaria.
Imagino que todos em torno dela já estejam prontos para o mercado, sem a necessidade de que qualquer curso universitário os prepare para tal, como agora costumam prometer em letras grandes em neon: PREPARAMOS VOCÊ PARA O MERCADO.
Leia-se: ESTUDANDO AQUI VOCÊ SERÁ UM BOM EMPREGADO. Assim, ao negar a sua caneta preta, é por essa posição que você está lutando e, de quebra, vendendo barato seus valores mais nobres.
E não esqueça que, para ter a vaga de trabalho que antes você tinha como graduado, será necessária a pós-graduação. A vaga para qual era suficiente o mestrado pede agora o doutorado. E assim por diante. O nome disso: inflação acadêmica. Um ciclo cruel e inútil que, em algumas décadas – se não anos – implodirá.
Mas, se você entendeu que a vida é muito competitiva e é preciso que, de jeito nenhum, você empreste sua caneta preta, não se preocupe: você já está pronto para pisar nos seus adversários. Não esqueça de pegar seu diploma na saída da sala.
É por essas e outras que considero o sistema de ensino atual uma piada.
A competitividade é tão estúpida que a vaga que iria para um bom médico pode ser reservada para um estudante medíocre ou desinteressado na Medicina proprimente dita (ou seja lá qual for o curso) porque um dos envolvidos não tinha uma caneta preta ou porque não sabia extrair a raiz de um número imaginário.
Sou partidário de Rubem Alves, que diz que o vestibular deveria ser substituído por um sorteio.
“A primeira coisa do vestibular que me morde não é decidir quem entra ou não na universidade, mas a sombra sinistra que ele lança sobre tudo o que vem antes. As escolas são orientadas para o vestibular, e os pais logo de saída querem as escolas fortes para os filhos passarem no vestibular. A primeira conseqüência de ter o sorteio é que as escolas seriam livres para ensinar. Elas não precisariam preparar os alunos para o vestibular. Então, as pessoas poderiam ouvir música, ler e fazer o que quisessem. Seria a libertação das escolas para realmente ensinar.
Ele tocou em um ponto fundamental: o vestibular não é nocivo porque torna difícil a entrada na universidade de uma classe desfavorecida.
Ao contrário, hoje em dia – considerando que a universidade tem preparado, na maioria das vezes, não o pensamento crítico, mas a massa empregada e dependente -, sorte de quem declina do convite à vida acadêmica.
Mas é nocivo sim porque o vestibular, como instituição, joga a sua rede de inutilidade em todos os anos anteriores do estudante. E, como pudemos ver através da história de minha amiga Isadora, sobre sua capacidade de ver a pessoa ao seu lado como semelhante. E não como adversário.
Percebe como, a partir daí, a escola deixa de ensinar coisas realmente importantes?
Por falar nisso, você me emprestaria sua caneta preta?
Esqueci a minha.
A minha amiga Isadora presta vestibular como treineira na Universidade Federal do Paraná: como ainda não concluiu o ensino médio, faz o vestibular só para treinar, sem o risco de roubar, ainda que temporariamente, a vaga de alguém.
Na hora da prova, percebeu que só tinha caneta azul. E, para preencher o gabarito, era exigida tinta preta. Antes do início do exame, pediu às pessoas em torno uma, emprestada. Embora muitas delas tivessem canetas extras, apenas um se manifestou.
- Você é treineira? – perguntou o rapaz.
- Sou.
- Então tome. Se você fosse concorrente, eu não emprestaria.
Imagino que todos em torno dela já estejam prontos para o mercado, sem a necessidade de que qualquer curso universitário os prepare para tal, como agora costumam prometer em letras grandes em neon: PREPARAMOS VOCÊ PARA O MERCADO.
Leia-se: ESTUDANDO AQUI VOCÊ SERÁ UM BOM EMPREGADO. Assim, ao negar a sua caneta preta, é por essa posição que você está lutando e, de quebra, vendendo barato seus valores mais nobres.
E não esqueça que, para ter a vaga de trabalho que antes você tinha como graduado, será necessária a pós-graduação. A vaga para qual era suficiente o mestrado pede agora o doutorado. E assim por diante. O nome disso: inflação acadêmica. Um ciclo cruel e inútil que, em algumas décadas – se não anos – implodirá.
Mas, se você entendeu que a vida é muito competitiva e é preciso que, de jeito nenhum, você empreste sua caneta preta, não se preocupe: você já está pronto para pisar nos seus adversários. Não esqueça de pegar seu diploma na saída da sala.
É por essas e outras que considero o sistema de ensino atual uma piada.
A competitividade é tão estúpida que a vaga que iria para um bom médico pode ser reservada para um estudante medíocre ou desinteressado na Medicina proprimente dita (ou seja lá qual for o curso) porque um dos envolvidos não tinha uma caneta preta ou porque não sabia extrair a raiz de um número imaginário.
Sou partidário de Rubem Alves, que diz que o vestibular deveria ser substituído por um sorteio.
“A primeira coisa do vestibular que me morde não é decidir quem entra ou não na universidade, mas a sombra sinistra que ele lança sobre tudo o que vem antes. As escolas são orientadas para o vestibular, e os pais logo de saída querem as escolas fortes para os filhos passarem no vestibular. A primeira conseqüência de ter o sorteio é que as escolas seriam livres para ensinar. Elas não precisariam preparar os alunos para o vestibular. Então, as pessoas poderiam ouvir música, ler e fazer o que quisessem. Seria a libertação das escolas para realmente ensinar.
Ele tocou em um ponto fundamental: o vestibular não é nocivo porque torna difícil a entrada na universidade de uma classe desfavorecida.
Ao contrário, hoje em dia – considerando que a universidade tem preparado, na maioria das vezes, não o pensamento crítico, mas a massa empregada e dependente -, sorte de quem declina do convite à vida acadêmica.
Mas é nocivo sim porque o vestibular, como instituição, joga a sua rede de inutilidade em todos os anos anteriores do estudante. E, como pudemos ver através da história de minha amiga Isadora, sobre sua capacidade de ver a pessoa ao seu lado como semelhante. E não como adversário.
Percebe como, a partir daí, a escola deixa de ensinar coisas realmente importantes?
Por falar nisso, você me emprestaria sua caneta preta?
Esqueci a minha.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Sandra Cristina Ramos: Vamos inserir o uso das TIC em nosso plano de aula...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
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