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Sandra Cristina Ramos

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Help Social Sandra Cristina Ramos: Temas para WordPress podem ter código malicioso

Help Social Sandra Cristina Ramos: Temas para WordPress podem ter código malicioso: "Visual de blog é definido por código. Outros softwares também podem ter 'portas dos fundos'. Altieres Rohr Especial para o G1* imprimir Sof..."

Temas para WordPress podem ter código malicioso

Visual de blog é definido por código.
Outros softwares também podem ter 'portas dos fundos'.
Altieres Rohr
Especial para o G1*
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Softwares de computador são códigos. Arquivos como música, vídeo e imagens são dados – é por isso que uma foto não pode conter um vírus sem explorar uma falha no software específico em que ela for visualizada. Mas os temas (layouts) do sistema de blogs WordPress, embora sejam compostos por dados como folhas de estilo e imagens, também possuem códigos que são executados no software do blog para gerar as páginas. Indivíduos mal intencionados têm usado isso para distribuir temas contendo códigos maliciosos.
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

ler a reportagem completa nesse endereço:

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

VOLTA ÀS AULAS: Saiba como fazer da tecnologia uma aliada do professor em sala.

VOLTA ÀS AULAS: Saiba como fazer da tecnologia uma aliada do professor em sala.
Amanda Polato
Especial para o UOL Educação
É um clichê do século 21: o professor tem de trazer a tecnologia para a sala de aula. Mas como - e quando - fazer isso? A doutora em educação Maria Elizabeth de Almeida, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), procurou exemplos nas escolas do país e constatou: as novas ferramentas são, de modo geral, mal utilizadas em sala de aula.
“É preciso se perguntar por que usar a tecnologia, o que não se conseguiria atingir sem elas", diz Almeida. Isso quer dizer que não adianta fazer uma apresentação de slides e ler as páginas em voz alta - seria o mesmo que fazer um cartaz.
Adriano Canabarro Teixeira, professor da UPF (Universidade de Passo Fundo), dá sugestões de usos mais "criativos": é possível criar programas de rádio e de vídeo, por exemplo.

Ou ainda, "com programas simples de apresentação de slides dá para fazer exercícios interativos com as crianças".

Quem tem pouco domínio das ferramentas pode fazer parcerias com os alunos. "Não dá para competir com as crianças. Elas dominam a tecnologia muito melhor que os professores. A saída é abrir espaço para que contribuam", recomenda Teixeira.

Para evitar o "uso pelo uso", o pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Adilson Citelli recomenda usar o computador para ensinar conteúdos do currículo escolar.

Teixeira exemplifica: para discutir um conceito, os alunos podem fazer jornais, blogs, programas de rádios, entre outros, explorando diferentes recursos.
Há a expansão da escola para além de seus muros, trazendo o que acontece no mundo para o interior da escola e levando a escola para o mundo", lembra Almeida, da PUC-SP. Ela opina que, assim, é possível integrar o currículo escolar com os acontecimentos atuais, os problemas do cotidiano e a cibercultura para produzir um conhecimento que leve à compreensão do mundo, dos fatos, da ciência e dos instrumentos culturais e linguagens da sociedade contemporânea.
Vale apena acessar:
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/26/volta_aulas_professor_tecnologia_sala.jhtm

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Amei! Roupas femininas ganham etiquetas com medidas em vez de tamanho

Edição do dia 24/01/2011
24/01/2011 08h44 - Atualizado em 24/01/2011 08h44
Roupas femininas ganham etiquetas com medidas em vez de tamanhos
As novas etiquetas terão estatura e medidas de ombros, busto, cintura, quadril e pernas, semelhante ao modelo usado nos Estados Unidos. O objetivo é facilitar na hora das compras.
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Na hora de comprar roupa, todo mundo sabe: tem que experimentar, experimentar muito. muitas vezes, até a exaustão. A gente olha o número, mas as vezes falta, as vezes sobra.
Aquele tradicional P, M e G, e o 40 que não é 40, o 42 que não é 42. Isso tirando os sapatos. Mas essa numeração pode mudar completamente. A indústria está estudando uma nova etiqueta para as roupas femininas, onde serão detalhadas várias medidas.
Quem é a mulher brasileira? Um metro e oitenta de altura, 50 e poucos quilos, 90 centímetros de busto, 60 de cintura e 90 de quadril: as medidas padrão de modelo internacional, que fazem qualquer roupa ficar deslumbrante, mas que não são as mesmas da grande massa das mulheres do Brasil.
“Eu acho que o brasileiro é uma mistura de tudo, não dá pra caracterizar um padrão realmente. Eu acho que o povo brasileiro tem uma mistura de todas as raças, culturas e por isso que é um povo tão bonito”, conta a assistente de marketing Natascha Thieni.
“A mulher brasileira não é como muitas vitrines mostram, com essas medidas bem fininhas e tal. Mulher brasileira é uma mulher que não é muito gorda, mas também não é magra esquelética, ela tem um corpo ali proporcional, eu acho”, diz a vice-diretora de escola Cassiana de Jesus Barbosa.
Na busca pela roupa ideal, a mulher chega ao provador carregada e demora pra escolher.
“Pra mim, varia de 36 ao 40, então eu tenho bastante trabalho. Depende, cada marca é um número”, explica a publicitária Angela Ustulin.
Com a falta de padronização no mercado, achar o tamanho certo, muitas vezes, demanda tempo e paciência. Para facilitar o lado de quem compra e até de quem vende, a indústria do vestuário começa a discutir mudanças nas roupas femininas. A idéia é substituir a numeração nas etiquetas pelas medidas das roupas e oferecer também uma variedade maior de tamanhos.
“Vai ser importante pro vendedor, pro lojista e pra nós da indústria, que nos vamos sabendo ao longo do tempo qual é realmente o tamanho do povo brasileiro, aquele que vende mais”, explica o presidente da Abravest, Roberto Chadad.
“Tem umas coisas no quadril dá certo, na cintura sobra ou falta e muitas vezes, o que mais dá trabalho para gente de ajuste seria a barra”, conta a gerente de loja Claudia Magalhaes.
“Na altura, no comprimento, sempre precisa ajustar alguma coisa”, conta uma mulher.
As novas etiquetas deverão trazer estatura e medidas de ombros, busto, cintura, quadril e pernas, semelhante ao modelo usado nos Estados Unidos, que permite escolher as roupas sem experimentar e viabiliza até a venda pela internet, um serviço que aqui, de acordo com a Abravest, ainda não funciona.
"É com o objetivo final de melhorar as vendas, agilizar as vendas e dar ao consumidor a satisfação pessoal que ele sempre queria ter quando da compra da roupa e às vezes, ele fica prejudicado, porque leva um produto inadequado e fica insatisfeito”, afirma Roberto Chadad.
“Fica bem mais fácil, se você tiver as suas medidas, não precisa ficar provando muito. Você já vai checando ali e não perde tanto tempo”, diz uma mulher.
“Se você sabe sua medida, você vai lá e já pega na medida certa”, diz outra mulher.
A expectativa da Associação Brasileira do Vestuário é que até o final do semestre as novas regras para a padronização das roupas femininas já tenham sido definidas. Agora, o que seria bom mesmo é se cada loja de roupa, principalmente de roupa feminina, tivesse uma costureira de plantão para fazer todos os ajustes na hora, principalmente na barra e na cintura.



http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/01/roupas-femininas-ganham-etiquetas-com-medidas-em-vez-de-tamanhos


http://glo.bo/fIv4fE

"SP ao Cubo -457 anos de São Paulo" - entrevista do site da UOL


A comemoração dos 457 anos da cidade de São Paulo, completados nesta terça-feira (25), vai reunir artistas de diversos estilos em shows gratuitos pela capital.
 
O tradicional evento de aniversário recebeu este ano o nome de "SP ao Cubo - 457 anos de São Paulo" e será no centro da cidade, próximo das avenidas Ipiranga e São João. O evento começa às 19h e será transmitido pela TV UOL em parceria com o site Showlivre
 
O repertório de músicas tipicamente paulistanas será interpretado por nomes como Maria Gadú ("Sampa"), Paulo Miklos ("Ronda"), Paulo Ricardo ("Punk da Periferia") e Mallu Magalhães ("Hey Boy"). A programação soma ainda Rappin' Hood, Tony Campello, Maurício Pereira, Banda Isca, Cine e Renato Teixeira, entre outros. 
 
O arranjo das canções é assinado pelo instrumentista Bocato. A Orquestra Sinfônica Municipal vai acompanhar algumas canções ao lado de uma banda de base formada por Japinha (CPM 22), Mingau (Ultraje a Rigor), Andreas Kisser (Sepultura) e André Cristovam.
 
Na região da rua Augusta, a Escola São Paulo (rua Augusta, 2239; fone 0/xx/11/3060-3636) preparou uma programação cultural também gratuita. Quem se apresenta é a banda paulistana Holger, a partir das 18h. O evento começa antes, às 14h, com performances e mostra de filmes dos alunos dos cursos de cinema da Escola.
 
Não gratuito
O CCBB --Centro Cultural Banco do Brasil-- (rua Álvares Penteado, 112, Centro; fone: 0/xx/11/3113-3651) vai abrir as portas do teatro para shows da Nação Zumbi e Ava Rocha, no encerramento do projeto "Riffs, Grooves e Beats". O primeiro show acontece às 13h e o segundo, às 19h30. Os ingressos custam R$ 6, mas estudantes pagam meia-entrada.
 
Na zona oeste da cidade, Zeca Baleiro leva seu Baile do Baleiro ao Carioca Club, a partir das 20h, em edição especial pelo aniversário da cidade. Além de novidades de seu repertório, o cantor vai incluir músicas como "Ska" (Paralamas do Sucesso), "Fogo e Paixão" (Wando) e "Deixa Eu Te Amar" (Agepê), entre outras. Os ingressos custam R$ 30 na primeira cota promocional e R$ 40 na seguinte. Mesas e camarotes podem ser reservados pelo telefone 0/xx/11/3813-8598.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Espaço fostos revelam a estranha ilusão de óptica da Lua squished


Espaço fotos revelam a estranha ilusão de óptica da Lua squished

Space photos reveal the weird optical illusion of the squished MoonEssas imagens oferecem uma vista espectacular da Lua crescente da Estação Espacial Internacional. Mas olhar atentamente para a Lua nestas fotos e você pode ver como ele parece ser estranhamente comprimidos. O que está causando este efeito estranho?
Primeiro de tudo, se você não está muito vendo o efeito squished, confira essas close-ups da Lua em várias fotos. A ilusão é particularmente forte, tal como a Lua está começando a subir na primeira foto:Space photos reveal the weird optical illusion of the squished Moon
Phil Plait do Bad Astronomy explica o que está acontecendo aqui:
É um efeito atmosférico, devido ao ar ao redor da Terra age como uma lente, leve flexão (ou, se você quer impressionar seus amigos, refratando). Você provavelmente já viu como uma colher olha torto quando se senta em um copo de água, certo? Mesma coisa. Luz passando do vácuo do espaço através do nosso ar fica um pouco torto. A quantidade de flexão depende da quantidade de ar a luz está passando, o ar mais grosso, mais ela é dobrada.
Quando um astronauta na Estação Espacial Internacional vê a Lua próxima do limbo da Terra, como nestas fotos, a luz da parte superior da Lua está passando por um ar menos que o fundo. Assim, a luz de fundo fica mais curvados, neste caso, para cima.Isso faz parecer como se o fundo da Lua está sendo espremida até ao topo, como uma bola de barro que está caído no chão. Como o ISS orbita a Terra ea Lua fica fora do membro superior, o efeito diminui-lo em dois tiros subsequentes a Lua é re-inflados.
Este estranho efeito óptico é mais visível no espaço, mas é realmente visível aqui na Terra também. Quem pode assistir ao pôr do sol sobre um horizonte claro - o sol sobre o Oceano Pacífico é perfeito para isso - vai ver uma estranha ilusão squishing semelhantes.Estas imagens e outras imagens incrível como ele é obra do astronauta Paolo Nespoli - você pode conferir mais de seu literalmente fora-de-mundo estas imagens aqui . Mas esteja avisado - uma vez que você começar a procurar por essas fotos, você pode estar lá por um tempo.
Envie um email para Alasdair Wilkins, o autor desse post, no alasdair@io9.com .

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Glauco Mattoso - poeta

Glauco Mattoso (paulistano de 1951) é poeta, ficcionista e ensaísta, autor de mais de trinta títulos, entre os quais as antologias "VÍCIOS PERVERSOS: CONTOS ACONTECIDOS" e "POESIA DIGESTA: 1974-2004", além dos romances "MANUAL DO PODÓLATRA AMADOR: AVENTURAS & LEITURAS DE UM TARADO POR PÉS" e "A PLANTA DA DONZELA".
E-mail: glaucomattoso@uol.com.br

Glauco Mattoso, na década de 90, perdeu totalmente a visão e chegou a abandonar a poesia e os quadrinhos. Falou que não se conforma até hoje com a cegueira. Com a internet e a computação sonora, voltou a produzir poesia escrita e textos visuais, lançando livros e escrevendo para vários sites. Dedicou-se ao soneto, pela dificuldade e maestria exigida e, também, pela possibilidade mnemônica que lhe trazia, visto que, como Borges, teve que confiar cada vez mais em sua memória. Enfim, foi um show de erudição e anti-bom mocismo.

E na trilha sonora a banda Banzé!com o seu mais recente álbum, considerado pela crítica um dos melhores do ano de 2008.
Veja entrevista de Glauco Mattoso ao programa Bitniks
http://www.tvcronopios.com.br/bitniks06/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Foursquare, um serviço na rede social muito utilizado.

Foursquare
O Foursquare é um serviço que combina rede social, geolocalização (coordenadas que indicam exatamente onde você está) e dicas sobre estabelecimentos e serviços. Usando seu celular com rede de dados (ou viawireless, se o local que você estiver, disponibilizar), você diz onde você está e ainda pode fazer comentários sobre o local, como dicas de promoções, clima, quem está te acompanhando, e qualquer outra coisa que lhe passe pela cabeça neste momento.
Ao fazer o ”check-in” em um local, o usuário vai acumulando pontos e badges, uma espécie de medalha que é liberada de acordo com a quantidade (ou local que você faz a marcação, no caso de badges de eventos especiais como Copa do Mundo, Comic-Con, etc.). Quanto mais ckeck-ins você fizer em um determinado local, você têm a chance de se tornar o “mayor” (ou prefeito, em bom português), ficando com permissão para editar ou adicionar informações através do site.
O Foursquare ainda possui integração com outras redes sociais, como o Twitter e Facebook, permitindo que você anuncie nessas redes onde você está. Esta opção não é obrigatória, você pode desmarcar o envio das informações a qualquer momento através das opções do aplicativo no seu celular.
Embora o serviço esteja ganhando cada vez mais usuários no mundo (atualmente são cerca de 2 milhões de usuários), no Brasil ele ainda é pouco utilizado. As cidades que têm maior número de usuários no país são São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Para se cadastrar no serviço, basta acessar o site do Foursquare e clicar em “Join Now“, ou através do celular, pela url http://www.foursquare.com/mobile através do browser de qualquer celular que possua acesso à Internet. Outra opção é através do aplicativo Fousquare para iPhone, Android, BlackBerry e Palm que podem ser baixados clicando no link na homepage do serviço ou através das lojas de aplicativos do seu smartphone.
Maiores informações neste endereço eletrônico.
http://www.umtudo.com/foursquare-o-que-e-pra-que-serve/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Rachel Botsman: O caso para o consumo cooperativo

No TEDxSydney, Rachel Botsman diz que estamos "conectados para compartilhar" -- e mostra como sites como o Zipcar e o Swaptree estão mudando as regras do comportamento humano.


http://www.ted.com/talks/lang/por_br/rachel_botsman_the_case_for_collaborative_consumption.html

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tenha Motivação e Coragem! Melhore Auto-Estima + determinação.









Youtube videos de auto estima

Mídia e Educação

Este site contém informações, sobre comunicação responsável para a promoção da cidadania.

Vale a pena acessá-lo.

->  http://www.ciranda.org.br:9080/site/publico/midiaeducacao/view.jsp?conteudo=iniciativas.html

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crítica - Educação no Brasil

Pro dia nascer feliz
Documentário de João Jardim

Um dos mais impressionantes documentários sobre a realidade nacional. No caso, um rico, vasto e sensível painel do estado da educação no Brasil através de depoimentos emocionantes de jovens do ensino médio e de professores de três diferentes regiões brasileiras. Da menina Valéria que recitava poesias no longínquo sertão nordestino, lutando contra toda sorte de adversidade social, mas com um sentido de criação que chega a nos enrubescer.

Pois, o que temos de reclamar por não realizar um projeto sem condições objetivas diante de tanta escassez de tudo? É emocionante o depoimento de Valéria que afirma que ninguém na escola acreditava que era mesmo ela que compunha seus poemas.



No extremo oposto da esquizofrênica pirâmide social brasileira, o diretor colhe com admirável sensibilidade as angústias dos jovens de classe média alta dos tradicionais colégios confessionais do Rio de Janeiro e São Paulo, superexigidos por pais, professores e amigos. Um painel de recursos tecnológico-educacionais abundantes, muita expectativa de competição e muito pouco afeto.

Mas meio a estas extremidades, o diretor João Jardim nos surpreende com a realidade mundo-cão das escolas das favelas das periferias do Rio e São Paulo. Escolas dantescas largadas à incúria das autoridades públicas, dentro do tradicional quadro de irresponsabilidade política e de ausência de cidadania característico de nossa cultura de impunidade e de pastiche. Professores que fingem ensinar e alunos que fingem aprender, aqueles cativos do terror de alunos delinqüentes e estes do narcotráfico que coabita muro a muro com a escola e alicia os jovens para o ilusório mundo das conquistas fáceis, alimentadas pela alienação consumista da mídia.

Os depoimentos que se seguem são de cortar o coração de qualquer cidadão que tenha um filho brasileiro em idade escolar. Os jovens favelados de menor afirmam com escárnio que não tem lá muito problema roubar alguém ou até mesmo matar se for para livrar a cara, pois o máximo que vão pegar é três anos na Febem. Além do que sai na televisão todo o dia que os políticos roubam muito mais e não são presos, o que justifica a criminalidade geral da sociedade são justamente seus políticos.
Basta ligar a televisão e está lá: o crime no Brasil compensa!

Grande e dura aula de cidadania brasileira para tomarmos ciência o quanto antes que, se a educação e as instituições jurídico-políticas estão sucateadas no Brasil, só sobra mesmo a mídia para salvar o país da barbárie. Até por que o círculo vicioso da violação legal e da violência social não interessa mais a ninguém, sobretudo aos mais abastados que falam tanto dos entraves e gargalos da economia e se omitem do dever de dar o exemplo da iniciativa e da participação política.