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Sandra Cristina Ramos

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Garoto que atirou em professora "era menino de família".

23/09/2011 - 10h12
Garoto que atirou em professora “era menino de família”, diz colega
PUBLICIDADE: LAURA CAPRIGLIONE DE SÃO PAULO LUISA PESSOA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um sentimento de incredulidade tomou conta dos colegas e amigos de D.,10, que ontem atirou na professora e se matou dentro da escola municipal Dona Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo).
- “Todo achou que fosse brincadeira”, relata aluno
- A professora passa bem após cirurgia de 3 horas
- Polícia investiga se o garoto sofria bullving
- O Aluno que se matou era filho de um guarda municipal, tinha 10 anos e estudava em uma Escola bem conceituada em avaliações.
"Ele era um menino de família, um menino bonito, um menino limpo", disse Inês da Silva, 43, que foi a primeira mãe de aluno a chegar à escola depois da tragédia.
Ela teve de se juntar ao esforço para acalmar os alunos desesperados, todos chorando, enquanto procurava consolar a própria filha, também de 10 anos, que viu D. ensangüentado no chão, massa encefálica exposta, um funcionário tentando reanimá-lo com massagem cardíaca.
D. freqüentava com sua mãe a casa de Inês, que é vizinha à escola. "Ele era um menino feliz", disse Inês, descartando a hipótese de um garoto problemático, com tendências depressivas.
A Folha perguntou a todos os vizinhos e colegas de escola que encontrou na noite de ontem se D. poderia ter sido uma vítima de bullying.
Um amigo disse nunca ter presenciado nenhuma situação parecida com essa. "Não tinha por que sofrer bullying. Era bom aluno e até bonito."
Uma colega de escola descreve-o como "um menino calmo, bem-arrumado, educado e branco". Outra menina, por exemplo, negra, descreveu ter sido, ela mesma, xingada de "macaca" por colegas do Alcina.

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